Programa no recesso escolar contribui para ampliação do conhecimento e contato com obras diversas
Conhecer, por meio de suas obras, a trajetória de John Graz, um dos maiores nomes do modernismo brasileiro. Parar, contemplar e questionar diante da exposição “Ninguém teria acreditado: Alvim Corrêa e 10 artistas contemporâneos”, que trazem temas comuns da ficção científica, como a invasão alienígena.
Esse é parte do cenário que adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação em centros da Fundação CASA na Região Metropolitana de São Paulo descobrem ao visitar, durante as férias escolares, a Pinacoteca de São Paulo, na capital paulista. O objetivo é, no recesso escolar, proporcionar o contato com obras diversas e ampliar o conhecimento dos jovens.
A partir da próxima semana, nos dias 17, 20, 27, 28 e 31/01, grupos de adolescentes farão visitas guiadas à Pinacoteca. São jovens internados nos CASAs Jardim São Luiz I, Vila Guilherme e Chiquinha Gonzaga, na cidade de São Paulo; Osasco I, em Osasco; Tapajós e Novo Tempo, do Complexo Franco da Rocha, em Franco da Rocha.
Em comum, tanto a curiosidade em explorar esse mundo da arte quanto realizar uma atividade pedagógica fora do centro socioeducativo, iniciativa que é prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente na área de convivência comunitária durante a execução da medida socioeducativa.
Para o superintendente Pedagógico da Fundação CASA, Carlos Alberto Robles, as visitas presenciais incentivam o acesso desses adolescentes à cultura, por vezes, pela primeira vez.
“Conseguimos mostrar como a arte consegue transmitir informações valiosas sobre nossa história e costumes”, explica Robles. Ao passar das gerações. “Por isso, espaços abertos como o da Pinacoteca são essenciais no enriquecimento cultural desses jovens.”
A educação escolar na Fundação CASA é realizada em parceria com a Secretaria de Estado da Educação, seguindo o calendário e o conteúdo da rede pública estadual.
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