*Nota de repúdio*
É com extrema revolta que vemos a forma que o governo do Estado de Pernambuco trata os agentes socieducativos. Para os agentes, que são as bases que sustentam a Funase os salários são baixos, defasados e acompanhados de perseguição e punições absurdas por parte da corregedoria. Para a cúpula que na sua maioria é composta por cargos comissionados, ou seja, com vinculado político e rabo preso com alguém, tem super salários e diversos benefícios, para os estatutários se aposentam e volta como comissionados para acumular salários, uma manobra para aumentar ainda mais os ganhos.
Em dados oficiais, disponíveis no portal da transparência do Estado de Pernambuco conseguimos observar isso:
A presidente a *Sra. Nadja Maria Alencar Vidal Pires ganhando quase R$ 10.000,00 em cargo comissionado* a *Sra. Ires Maria Borges da Silva servidora aposentada ganhando R$ 5.131,09 de aposentadoria + R$ 6.146,08 de um cargo comissionado totalizando : R$ 11.277,07 de ganhos mensais*. Esse tipo de situação não é um caso isolado, na verdade essa é a regra dentro da Funase.
Esse é o principal motivo pelo qual "eles" lutam e resistem para não abertura de concurso público para o cargo de agente socieducativo, pois se isso acontecer, essas vagas que hoje servem a políticos serão da categoria no plano de cargos e carreiras, cargos de coordenador operacional, corredor administrativo, gestor de unidade, direções e até mesmo da presidência da instituição serão ocupados pelos agentes socieducativos.
Precisamos nos unir e lutar pelo reconhecimento, precisamos da um basta na perseguição. Eles precisam entender que não somos insubstituíveis, nós somos parte vital para o funcionamento do sistema socieducativo de Pernambuco.
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