Atividades econômicas não essenciais terão de instituir o teletrabalho de maneira obrigatória em São Paulo
O governador de São Paulo, João Doria, determinou nesta quinta-feira, 11, que todas as atividades administrativas não essenciais no estado de São Paulo terão de funcionar em regime de teletrabalho durante a fase emergencial. A medida vale tanto para empresas privadas quanto para órgãos públicos.
"Se não conseguirmos implantar as medidas, muita gente vai morrer. Mesmo com o melhor plano de saúde, o empreendedor com muito dinheiro na conta, também vai morrer. Não vai ter leito para todo mundo e os médicos vão ter de optar por quem ocupará os leitos”, afirmou João Gabbardo, coordenador do Centro de Contingência.
A restrição para o teletrabalho engloba órgãos públicos e serviços de escritórios e setores que não estão nas ativades essenciais. O objetivo da medida é reduzir sensivelmente a circulação de pessoas no estado para diminuir a circulação do vírus.
Restrições ao comércio
Entre as medidas mais restritivas estão a proibição dos chamados serviços de "take away" em restaurantes, quando o cliente vai até o restaurante para pegar sua refeição. Apenas estão liberados serviços de delivery e drive-thru. Lojas de material de construção também serão fechadas pelo governo do estado. O governo também recomendou o escalonamento no horário de trabalho, para evitar aglomeração no transporte público.
Fase ermergencial
O governador João Doria (PSDB) anunciou nesta quinta-feira (11) a criação da fase emergencial do Plano SP, uma nova classificação ainda mais restritiva e proibitiva. O toque de recolher foi ampliado e fica valendo entre 20h e 5h. Atividades esportivas coletivas e celebração de cultos religiosos serão suspensas entre os dias 15 e 30 de março.
Nenhum comentário:
Postar um comentário