Visitas presenciais na unidade prisional de São Sebastião do Paraíso poderão ser retomadas a partir do final da próxima semana, sábado dia 3 e domingo, 4 de outubro, mas seguindo critérios, conforme explica Sérgio de Assis Souza, diretor do Presídio.
Nas visitas, ainda como medida de proteção contra o coronavírus, não haverá contato físico entre detento e visitante, de vez que será utilizado o parlatório, e necessário o uso de máscara.
Assis destaca que na visita social será permitida a presença de apenas um visitante para cada detento. A ligação para agendar o horário será “unilateral”, ou seja, do presídio para a família ou visitante cadastrado constante numa lista. As visitas se iniciam às 8 horas, com o tempo de meia hora, sendo dez minutos para a entrada e saída, e 20 minutos no parlatório. A previsão é que ocorram entre 16 a 20 visitas por dia.
Algumas condições de acordo com os protocolas também serão observados. O visitante não poderá ter idade superior a 60 anos, e ao chegar à unidade prisional terá a temperatura verificada, devendo estar em até 37 graus. Se numa primeira aferição estiver superior a isso, aguardará por algum tempo e a temperatura será novamente aferida.
Sérgio Assis explica que não será permitido aglomerações na porta e no interior da unidade prisional. Lembra que embora as visitas presenciais estejam sendo retomadas gradualmente, ainda não será permitido se levar alimentos para os detentos, e a entrega de utensílios, até novas orientações, continuará como ocorre atualmente, por Sedex.
Tratativas para se colocar em prática o planejamento da retomada das visitas acontecem há mais de um mês, com reuniões integradas entre representantes da Sejusp, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública do Estado, Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais e Departamento Penitenciário de Minas Gerais. Cada detalhe foi analisado para garantir a saúde e a segurança de familiares e presos no atual cenário da pandemia.
Portaria publicada quarta-feira (23/9), trata de atividades presenciais nas unidades, como visitas, atendimentos jurídicos e da Defensoria, assim como movimentações para trabalho nas oficinas de capacitação instaladas dentro dos presídios e penitenciárias
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