Suspensão de visitas por causa do coronavírus pode ter sido a causa da rebelião. Jovens também vão responder lesão corporal a um agente.
Por G1 Rio
Sessenta adolescentes vão responder pelo crime de dano ao patrimônio após a destruição de colchões, eletrodomésticos, portões e dependências do Centro de Socioeducativo Dom Bosco, na Ilha do Governador, no Rio.
Por volta do meio-dia de sábado, (18), os menores começaram uma rebelião, que acabou às 15h, com a chegada de homens do Grupamento de Ações Rápidas (GAR), do Degase, e do Batalhão de Choque da PM.
De acordo com o Degase, as causas da rebelião ainda estão sendo apuradas. Mas um dos motivos pode ter sido a suspensão das visitas de parentes ao menores internados em função da pandemia do coronavírus.
Segundo informações do SindDegase, o sindicato de servidores do Degase, além de agentes feridos, colchões foram queimados, grades quebradas e portas arrancadas. Uma geladeira e outros objetos foram jogados dentro da piscina. Não houve registro de fugas.
O Degase informou que um funcionário com ferimento na orelha e três adolescentes, com machucados leves, foram arrolados como vítimas no crime de lesão corporal em registro feito na 21ª DP (Bonsucesso).
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