Deflagrada em todo o país, a ação em Pernambuco teve como alvos empresas do Recife, Paulista, na RMR, e de Garanhuns, no Agreste
JC Online
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A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação para combater atividades de empresas clandestinas de segurança privada em todo o país. Batizada de "Segurança Legal IV", a operação foi realizada na quinta (26) e sexta (27), mas os detalhes só foram divulgados nesta segunda-feira (30).
Em Pernambuco, a ação foi comandada pela Superintendência Regional da PF no estado e Delegacia da PF em Caruaru e teve como alvos empresas do Recife, Paulista, na Região Metropolitana do Recife, e de Garanhuns, no Agreste pernambucano. A "Segurança Legal IV" visava também coibir o porte ilegal de arma de fogo e a repressão de outros crimes.
Segundo a PF, foram encontradas várias irregularidades nos locais que foram alvos das investigações. A corporação disse ainda que serviços clandestinos de segurança foram encerrados em diversos estabelecimentos e materiais típicos de segurança pública foram apreendidos.
Em Garanhuns, a PF prendeu em flagrante um homem que atuava irregularmente como vigilante por porte ilegal de arma de fogo, que foi apreendida pelos policiais. Além disso, dois postos de vigilância clandestinos, um em uma escola, outro em uma farmácia, foram desativados na cidade.
No Recife, a PF cancelou o registro de uma empresa. Em Paulista, os policiais notificaram o encerramento de atividades de duas empresas. Em todo Brasil, ao menos 318 empresas de segurança e estabelecimentos foram fiscalizados pela PF.
Autorização da PF
De acordo com a PF, um erro muito comum da população é acreditar que só a segurança armada necessita de autorização federal. No entanto, a corporação explica que a lei não faz tal distinção, e toda atividade de segurança privada, seja armada ou desarmada, necessita de autorização da instituição.
Ainda que atuando na atividade desarmada, os vigilantes, para exercerem a profissão, precisam se capacitar através de um curso de formação, além de fazer um curso de reciclagem a cada dois anos, tudo sob fiscalização da PF.
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