A equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro (PSL) defende que policiais federais e civis e agentes penitenciários e socioeducativos se aposentem com valor igual ao salário do último cargo. Hoje, o benefício é calculado pela média dos rendimentos e a regra é válida desde dezembro de 2003.
A alteração proposta na reforma da Previdência enviada ao Congresso pode dobrar a diferença de ganhos. Além do valor mais alto, o texto garante aos policiais reajuste igual ao dos servidores da ativa. Os privilégios foram divulgados nesta segunda-feira (1°/4) em reportagem do jornal Folha de S.Paulo.
O governo defende que muitos policiais recorrem à Justiça para garantir a integralidade do benefício, mesmo para quem entrou no funcionalismo público após dezembro de 2003. A equipe econômica não sabe dizer o impacto da alteração nas contas públicas e quantos servidores seriam beneficiados.
O subsecretário de Regimes Próprios de Previdência Social, Allex Rodrigues, explica que o aumento da despesa será compensado pela idade mínima de 55 anos para a aposentadoria dos policiais. Atualmente, não há limite mínimo de idade.
Na próxima quarta-feira (3), Paulo Guedes é esperado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara para explicar aos parlamentares, detalhadamente, a proposta de reforma da Previdência
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