Bandidos tentam invadir unidade do Degase em Nova Friburgo
Uma parte de um dos portões foi arrancada e uma cerca cortante danificada
POR O DIA
Rio - Uma unidade do Degase (Departamento Geral de Ações Socioducativas) que fica em Nova Friburgo, na Região Serrana, quase foi invadida por bandidos, na noite desta quinta-feira. Por volta das 19h50, os agentes da segurança do local, que fica na Rua Ventura Spargoli, no bairro de Conselheiro Paulino, escutaram golpes violentos em um dos portões da unidade, que foi arrancado. Uma cerca cortante também foi danificada.
De acordo com o Sindicato dos Servidores do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Sind-Degase), os funcionários usaram mesas e uma viatura para improvisar uma barreira que impedisse a entrada dos criminosos. De fora da unidade, que é de semiliberdade, ameaças de morte foram feitas, além de gritos de ordem de uma facção rival foram direcionados aos internos que cumprem medida socioeducativa no local.
Policiais do batalhão do município (11º BPM) foram acionados e estiveram na unidade. A ocorrência do caso foi feita na delegacia da cidade (151ª DP).
Sem policiamento
O Sind-Degase reclama que diversas unidades de ações socioducativas do estado perderam o policialmento permanente que tinham. De acordo com eles, os agentes foram desviados para o patrulhamento rotineiro nas regiões.
O sindicato também denuncia que o Centro de Atendimento Intensivo da Baixada (CAI-Baixada), unidade para menores infratores localizado em Belford Roxo, tem sofrido constantes investidas de traficantes da região. De acordo com a entidade, dois criminosos armados da comunidade Gogó da Ema já chegaram a invadir a unidade, a bordo de uma moto, ameaçando de morte servidores e internos de facção rival.
O DIA tentou entrar em contato com a Polícia Militar e a Secretaria estadual de Segurança sobre a questão do policiamento nas unidades, mas até o momento não obteve retorno. A reportagem também acionou a Secretaria estadual de Educação, responsável pelo Degase, bem como a entidade sobre o que têm feito sobre a situação no CAI-Baixada e aguarda posicionamento.
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