Doria exonera 50 servidores ligados a vereadores que não apoiaram reforma da Previdência municipal
O partido que mais perdeu cargos foi o PSD, do ministro Gilberto Kassab, cotado para ser o vice de Doria na chapa da candidatura ao governo do estado.
Por Pedro Durán
O prefeito João Doria mandou exonerar pelo menos 50 funcionários públicos ligados a sete vereadores de quatro partidos diferentes que não o apoiaram na defesa da reforma da Previdência municipal.
Entre eles estão o PP, o PTB e até o próprio PSDB. Mas o partido que mais perdeu cargos foi o PSD, do ministro Gilberto Kassab, cotado para ser o vice de Doria na chapa ao governo do estado.
O PSD tem quatro vereadores na Câmara, entre eles Police Neto, que perdeu cargos em dois CEU's. Ele reclama que o Secretário de Educação, Alexandre Schneider, indicado pelo partido para o alto escalão de Doria, nem sequer foi avisado da decisão das demissões.
Na segunda-feira, o prefeito João Doria garantia ter os 28 votos necessários para aprovar a reforma. Mas na terça, depois de pressões da base, vereadores com os quais ele contava recuaram.
A derrota no plenário foi o gatilho para as demissões. Com a reforma adiada por pelo menos 120 dias, Doria não vai conseguir levar o trunfo para a campanha ao governo. Mas, para o vereador Adilson Amadeu, que até concorda com mudanças na Previdência, o diálogo entre o legislativo e o executivo tem ficado cada vez pior. Ele foi avisado que perderá um cargo na prefeitura na próxima segunda.
Em nota, a Prefeitura disse que as exonerações foram de servidores nomeados em cargos de confiança, passíveis de serem desligados em reorganizações promovidas pela gestão. Eles reforçam que esse tipo de cargo tem como característica a transitoriedade e a confiança e a Constituição Federal não garante estabilidade para esse tipo de funcionário.
A CBN apurou que, em alguns casos, a situação é irreversível por enquanto, mas para pelo menos dois vereadores, os cargos devem ser devolvidos em breve.
O prefeito João Doria mandou exonerar pelo menos 50 funcionários públicos ligados a sete vereadores de quatro partidos diferentes que não o apoiaram na defesa da reforma da Previdência municipal.
Entre eles estão o PP, o PTB e até o próprio PSDB. Mas o partido que mais perdeu cargos foi o PSD, do ministro Gilberto Kassab, cotado para ser o vice de Doria na chapa ao governo do estado.
O PSD tem quatro vereadores na Câmara, entre eles Police Neto, que perdeu cargos em dois CEU's. Ele reclama que o Secretário de Educação, Alexandre Schneider, indicado pelo partido para o alto escalão de Doria, nem sequer foi avisado da decisão das demissões.
Na segunda-feira, o prefeito João Doria garantia ter os 28 votos necessários para aprovar a reforma. Mas na terça, depois de pressões da base, vereadores com os quais ele contava recuaram.
A derrota no plenário foi o gatilho para as demissões. Com a reforma adiada por pelo menos 120 dias, Doria não vai conseguir levar o trunfo para a campanha ao governo. Mas, para o vereador Adilson Amadeu, que até concorda com mudanças na Previdência, o diálogo entre o legislativo e o executivo tem ficado cada vez pior. Ele foi avisado que perderá um cargo na prefeitura na próxima segunda.
Em nota, a Prefeitura disse que as exonerações foram de servidores nomeados em cargos de confiança, passíveis de serem desligados em reorganizações promovidas pela gestão. Eles reforçam que esse tipo de cargo tem como característica a transitoriedade e a confiança e a Constituição Federal não garante estabilidade para esse tipo de funcionário.
A CBN apurou que, em alguns casos, a situação é irreversível por enquanto, mas para pelo menos dois vereadores, os cargos devem ser devolvidos em breve.
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