Servidores ocupam saguão do Aeroporto Santos Dumont durante protesto
Manifestantes começaram o ato contra pacote anticrise por volta das 10h em frente à Alerj e fizeram passeata em ruas do Centro do Rio
Rio - Servidores do Estado que fazem desde as 10h protesto contra o pacote anticrise do governo estadual estão percorrendo ruas do centro do Rio em passeata. Há pouco, ocuparam o saguão do Aeroporto Santos Dumont, por onde circulam voos domésticos. Eles saíram da frente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e passaram pela Avenida Rio Branco e Avenida Graça Aranha, vias de grande movimento, chegando a fechar as duas pistas do Aterro do Flamengo, a que vai em direção a Zona Sul e a em direção ao Centro.
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Manifestantes protestam em frente à Alerj contra pacote de austeridades
No Santos Dumont, os manifestantes ficaram apenas alguns minutos No momento seguem de volta às proximidades da Alerj. A caminhada não está sendo acompanhada pela polícia, que se mantém concentrada na assembleia e suas imediações. O movimento se mantém pacífico e desde as 10h, quando a mobilização começou, não foram registrados incidentes.
A passeata é puxada por bombeiros, que são a maioria dos participantes, mas também há professores e servidores de outras áreas. O número de manifestantes não foi estimado pelos organizadores, tampouco pela PM. O objetivo do ato, segundo os bombeiros, é "parar o centro" e mostrar a força da mobilização popular contra o pacote do governo do Estado aos deputados e ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), autor de pacote de medidas e principal alvo do protesto. "Fora Pezão, ladrão", gritam os manifestantes, que não se deixam abater pelo forte calor que faz na cidade nesta segunda-feira.
Servidores acampam na frente da Alerj
Servidores que protestam em frente à Alerj contra o pacote anticrise do governo, em votação na Casa, decidiram montar um acampamento diante da escadaria do Palácio Tiradentes, sede da Assembleia, no centro da cidade. Eles prometem permanecer no local, pelo menos, até quarta-feira, 14, quando serão analisados os dois projetos que mais penalizam os funcionários do Estado: o aumento da contribuição previdenciária de ativos, inativos e pensionistas de 11% para 14% e o congelamento dos salários até 2020.
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