Aconteceu nesta sexta-feira (04), no período da tarde, uma reunião para tentar resolver demandas do setor de enfermagem. Com a presença do chefe de gabinete Yuri Horalek, Márcia Ramos da assessoria jurídica, Claudia Pasquini da superintendência de saúde e Renan Manzini, assistente de direção, pela parte da Fundação CASA.
Representando o SITSESP estavam a presidente Claudia Maria, Cesar Horta, diretor jurídico, Aline Salvador, secretária geral, Israel Leal, secretário de imprensa (via virtual), e o advogado do SITSESP Dr. Otávio Tuena. A reunião contou também com representantes do setor de enfermagem de vários centros, de forma presencial e virtual.
A falta de efetivo no setor de enfermagem foi um dos assuntos que gerarou a discussão dentro da reunião. Hoje a Fundação CASA tem seus setores reduzidos e o da enfermagem vem, de todas as formas, sendo prejudicado por esta falta de efetivo. Enfermeiros(as), Técnicos(as) em enfermagem e Auxiliares de enfermagem são as principais carências dentro do Sistema Socioeducativo do estado de São Paulo. Isto vem causando várias interpretações diferentes de comunicados e Portarias Normativas.A falta desses profissionais no acompanhamento da saúde dos adolescentes ocasiona várias dúvidas.
Na administração dos medicamentos quem está autorizado a oferta-los aos adolescentes?
Segundo a executiva da Fundação CASA é o gestor quem tem acesso aos medicamentos ministrados e nomeia um imediato para oferta-los aos adolescentes, na falta do profissional de enfermagem. Disseram ainda que fazem reuniões constantes para que cumpram estas determinações. Sabemos que isto não acontece de fato, muitos gestores repassam esta responsabilidade para os AAS’s.
Quem acompanha os adolescentes em unidades de saúde?
A executiva firma que o profissional da área de saúde faz este trabalho acompanhando o adolescente com um ou mais AAS’s, mas na realidade sabemos que o AAS muitas vezes têm que colocar a sua segurança e dos demais em risco por ter que fazer os procedimentos sozinho nas unidades de saúde, sem acompanhamento do profissional do setor.
Finalmente a executiva diz que não tem nenhuma previsão de concurso para o setor de enfermagem como também para qualquer outro setor. A única resposta da executiva da Fundação CASA para os problemas apresentados foi que a superintendência de saúde fará reuniões para nivelar as interpretações de seus gestores.
Na sequência foi feita a pergunta que todos os servidores querem a resposta e que o SITSESP tem feito cobranças oficiais: quando será pago o PCCS 2016?
A resposta, como sempre, foi: não sabemos. Agora, para temperar a sopa de letrinhas que eles sempre gostam de colocar no prato do trabalhador, apareceu mais uma: APS – Assessoria de Política Salarial.
Já não bastava a CPS – Comissão de Política Salarial, agora apareceu mais este ingrediente que, segundo a executiva, é quem autoriza o pagamento, ou seja, a CPS analisa e informa e a APS realiza o pagamento.
Segundo o chefe de gabinete Yuri Horalek, “talvez terá a resposta na segunda-feira”, ou seja, talvez. Se isso acontecer e houver a necessidade, “talvez” será feito uma folha complementar, o que sabemos que será muito improvável.
Será agendada uma nova reunião para outras pautas que não foram discutidas. O SITSESP continuará cobrando e insistentemente oficializando a Fundação CASA para as demandas do servidor
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