Os 20 dias de fuga do criminoso Lázaro Barbosa, em junho do ano passado, rendeu fama aos policiais que participaram das buscas. Três deles tentaram usar o caso para obter votos e conseguir uma vaga na Câmara dos Deputados, mas o trio fracassou.
A caçada ao foragido foi comandada pelo então secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda. O delegado federal se afastou do cargo para se candidatar pelo Republicanos. Ele recebeu 4.869 votos e não foi eleito.
O coronel Edson Luís Souza Melo Rocha (Avante-GO), conhecido como Edson Raiado, obteve 19.811 votos e também ficou fora do parlamento nacional. O policial participou da busca por Lázaro e, durante a campanha eleitoral, foi obrigado a retirar um vídeo publicado em suas redes sociais por propaganda eleitoral irregular.
Nas imagens publicadas por Raiado, ele aparecia com uma máscara de caveira e um facão, além de uma farda com o emblema da Rotam, equipe de elite da PM de Goiás.
Já Coronel Benito Franco (PL) recebeu 10.343 votos e também não foi eleito. Ele comandou a Rotam e fez sua campanha com base em ataques à condução da política de segurança pública de Goiás, sobretudo, relativa às buscas por Lázaro. Para o policial, o fugitivo poderia ter sido encontrado de forma mais rápida.
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