Segundo delegado, homem entrou em unidade de Camaragibe, no Grande Recife, nesta segunda (29), com pistola e carteiras falsas de policial militar, policial penal e agente socioeducativo.
Por g1 PE
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Imitação de pistola e documentos falsos de forças policiais foram apreendidos com homem que fingia ser policial em hospital — Foto: Reprodução/WhatsApp
Um homem que fingia ser policial foi preso, nesta segunda (29), dentro de um hospital em Camaragibe, no Grande Recife. Segundo a polícia, ele estava com um simulacro, arma de fogo falsa, e ameaçava funcionários da unidade de saúde para "furar a fila" e ter atendimento prioritário.
A prisão do falso policial aconteceu no Hospital Aristeu Chaves, da rede municipal de saúde. O homem, de 49 anos, foi levado para a delegacia da cidade.
Autuado por falsidade Ideológica e falsificação de documento público, ele será encaminhado para a audiência de custódia, que decidirá se ele permanecerá preso ou poderá responder em liberdade.
Em entrevista ao g1, o delegado Daniel Lira informou que, além da imitação de pistola, o homem estava com vários documentos falsos para se passar por integrante de corporações de forças policiais de Pernambuco.
Foram aprendidas carteiras falsas de policial militar, policial penal, agente penitenciário e de agente socioeducativo.
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Hospital Aristeu Chaves fica em Camaragibe, no Grande Recife — Foto: Reprodução/Google Street View
Lira disse, ainda, que o falso policial, que não teve o nome divulgado, era monitorado pelas equipes da delegacia de Camaragibe, há algum tempo.
“Havia informações de que um homem se passava por policial na cidade para obter benefícios por causa da suposta função. No caso desta segunda, ele entrou na unidade de saúde e há relatos de que ele mostrou a arma falsa”, afirmou.
Ao ser abordado pelas equipes da polícia, o homem não sacou a arma, segundo o delegado. Daniel Lira disse que o homem preso contou que tinha atuado como agente socioeducativo, trabalhando com jovens infratores.
Ainda segundo o delegado, o homem contou que, agora, estava trabalhando como motorista de aplicativo.
“Ele disse para a gente que o sonho dele era ser policial, mas que não tinha conseguido realizar isso. Procuramos antecedentes e não encontramos nada no sistema”, acrescentou.
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