Quem diária que a convenção
de dois partidos pequenos e aliados do governador Rodrigo Garcia - PSDB/SP,
poderia criar tanto barulho e preocupação em gestores do Sistema Prisional e Fundação
Casa de São Paulo ao mesmo tempo.
Pois é, foi assim hoje após as convenções dos partidos Avante e
solidariedade NESTE SÁBADO (30), realizado na Assembleia Legislativa e no
bairro da Liberdade em SP.
Na convenção do Avante,
foi homologada a candidatura a Dep. Estadual de Antônio Gilberto da Silva, mais
conhecido como Gilberto Braw da Rádio Zap Gigi Fala Tudo.
Servidor da Fundação Casa
de São Paulo (antiga Febem) a 27 anos, Gilberto Braw é ex-presidente do
Sindicato da categoria. Em seus 6 anos como presidente e 3 como diretor de
negociações coletivas, Gilberto foi responsável pela queda de 6 secretários de
estado e 12 presidentes da instituição, entre eles Alexandre de Moraes (atual
min. Do STF), ao qual derrotou e desmoralizou ao conseguir de forma inédita a
reintegração de 1751 servidores demitidos sob a acusação de tortura em 2005,
durante o governo de Geraldo Alckmin.
Não bastasse isso, Gilberto
conquistou a estabilidade de servidor publico para toda a categoria que é
contratada em regime CLT, sendo a única categoria celetista a possuir a
estabilidade de servidor público e a quebrar a OJ5 do TST que impedia os
servidores públicos de ter dissidio coletivo.
Em seu currículo acumula
uma vasta experiência em mesas de negociações coletiva junto ao poder
judiciário, formado em Direito pela universidade Cruzeiro do Sul, foi diretor
da Confederação Nacional dos Servidores da Seguridade Social – CNTSS,
Conselheiro Municipal da Criança e do Adolescente – CMDCA, Conselheiro Nacional
de Assistência Social – CNTSS, além de 3 anos como assessor parlamentar na
Alesp.
A dez anos comanda a
Radio Zap Gigi Fala Tudo, verdadeiro terror dos cargos de confiança da Fundação
Casa, pois suas denuncias ecoam na grande imprensa e fazem verdadeiros estragos
na imagem e no cargo de gestores autoritários.
Fotos Gilberto Braw -
Avante
Já no Partido
Solidariedade que também realizou sua convenção no bairro da liberdade, foi
homologada a candidatura a Dep. Federal de Renato Cruz, Policial Penal a mais
de 20 anos no Sistema prisional de São Paulo, Diretor do Sindicato dos
Policiais Penais de SP – Sindasp e Diretor do Fórum Penitenciário Permanente do
Estado de São Paulo.
Em seu curriculum, além
de diversas conquistas e benefícios para a categoria, Cruz junto com o falecido
presidente do Sindasp Daniel Grandolfo são considerados os Pais da Policia
penal.
Foram eles os
responsáveis pelas articulações políticas, debates e toda articulação dos Agentes
Penitenciários do Brasil junto ao Congresso Nacional até a aprovação da PEC da
Policia penal.
Não bastasse isso, Cruz
junto com outros diretores do Sindasp articularam junto a Alesp e governo do
estado a regulamentação da Policia Penal de SP.
Fotos Renato Cruz - Solidariedade
UNIÃO DAS CATEGORIAS
TERROR DOS GESTORES E GOVERNO
A homologação destas duas
candidaturas não traria pavor aos gestores prisionais e socioeducativos se não
fosse por um detalhe, a união das duas dos dois seguimentos.
Afinal na Fundação Casa,
onde Gilberto Braw concorre praticamente sozinho, seria necessário que cada
servidor angariasse mais 7 votos ao seu pupilo para realizar o sonho de ter
pela primeira vez um servidor de carreira no parlamento estadual. Assim, não
dependeria mais de parlamentares de outras categorias.
No Sistema Penal Paulista
não é diferente, Renato Cruz, também concorre sozinho ao parlamento federal e
dependeria que cada servidor angariasse mais 5 votos para que a categoria
também realizasse seu sonho de um parlamentar próprio.
Já para o parlamento
estadual, o sonho do sistema penal se torna praticamente impossível, visto que
há um racha entre os diversos grupos políticos, com aproximadamente 10
candidatos concorrendo a mesma vaga estadual. Além disso, militantes dos grupos
se atacam mutuamente, gerando uma divisão ainda mais profunda, o que coloca em
risco até mesmo a única candidatura a federal.
Pensando em realizar o
sonho de ambas as categorias, um grupo de trabalhadores do Sistema Penal e
Socioeducativo se juntaram, e trabalham junto aos servidores uma unificação dos
dois seguimentos, Socioeducativos e Penais.
O objetivo é eleger um
Socioeducativo para a vaga estadual e um Penal para a vaga federal, utilizando
para isso os votos das duas categorias e seus familiares.
Este pensamento e
articulação vem ganhando força vultuosa nos dois seguimentos e adesão cada vez
maior dos trabalhadores que buscam representações políticas que venham de suas
bases.
Por seu turno, Gilberto
Braw e Renato Cruz traçam de forma conjunta políticas para atender os
interesses das duas categorias em ambas casas legislativas, e começam a ampliar
seus discursos para atingir de forma eficiente os dois seguimentos.
No jogo politico de
estratégias eleitorais, uma coisa é certa. Caso essa proposta continue ganhando
apoio dentro das duas categorias e os trabalhadores e seus familiares realmente
descarreguem seus votos nos dois candidatos, além da realização do sonho de
terem representantes próprios nos dois parlamentos, estes chegaram com uma
grande quantidade de votos que lhes darão o direito de interferir na política
dos dois sistemas nas duas esferas de poder, de quebra, reivindicarem as pastas
de suas secretárias em função do peso de suas votações.
Com certeza isso é tudo
que nenhum gestor arbitrário e governo quer, pois ter parlamentares experientes
no mundo sindical e legislativo, com certeza traria muitos problemas para
aqueles que sempre se aproveitaram dos cargos e das instituições para se
beneficiarem em detrimento aos interesses e direitos dos servidores.
Por: BLOG agentes na net
Parabéns Braw!!! TMJ !!
ResponderExcluirDenovo essa história de pai da polícia penal , piada só pode ! A única coisa que pode se assumir a paternidade é da minha bola esquerda do meu saco ou da direita
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