Confira os motivos que levaram alguns planos a serem suspensos.
Na tarde da última terça-feira (27), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou que a partir do dia 30 de junho, 70 planos de saúde terão a venda suspensa. O motivo? O alto número de reclamações de consumidores sobre a cobertura assistencial. Os planos são de 8 operadoras, dentre elas, Amil e Unimed.
De acordo com informações do site da agência, “a medida faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que acompanha regularmente o desempenho do setor e atua na proteção dos consumidores”. Um total de 1.453.044 beneficiários ficam protegidos com a medida, “já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento”.
Quais os planos de saúde suspensos pela ANS?
A agência aconselha em seu site que a população “não contrate os planos de saúde da lista abaixo” e solicita que, caso o consumidor receba alguma oferta, denuncie imediatamente a venda à ANS.
Além das suspensões, a ANS também divulga a lista de planos que poderão voltar a ser comercializados. Nesse ciclo, 4 planos de 3 operadoras terão a venda liberada pelo Monitoramento da Garantia de Atendimento. Confira o resultados do Monitoramento da Garantia de Atendimento (1º trimestre):
- 70 planos com comercialização suspensa;
- 4 planos reativados;
- 1.453.044 beneficiários protegidos
- 37.512 Total de reclamações analisadas no período de 01/01/2022 a 31/03/2022.
Há também os planos que já estavam suspensos por outros motivos e que também foram suspensos pelo monitoramento da garantia de atendimento e o planos liberados pelo monitoramento da garantia de atendimento mas que continuam suspensos por outros motivos.
Motivos que levaram alguns planos a serem suspensos
A ANS explica que “o Monitoramento da Garantia de Atendimento é o acompanhamento periódico do acesso dos beneficiários de planos de saúde às coberturas contratadas. Os resultados são divulgados trimestralmente.”
“As reclamações recebidas pela ANS consideradas no Monitoramento se referem ao descumprimento dos prazos máximos para realização de consultas, exames e cirurgias ou negativa de cobertura assistencial. A partir dessas informações, as operadoras são classificadas em faixas, possibilitando uma análise comparativa entre elas e acarretando a suspensão da comercialização dos planos mais reclamados das operadoras identificadas em risco”, completou.
O órgão reforça ainda que “a cada trimestre, as operadoras são reavaliadas e, aquelas que deixarem de apresentar risco à assistência à saúde, nos moldes do referido monitoramento, são liberadas para oferecer os planos para novas comercializações, desde que os planos não estejam com a comercialização interrompida por outros motivos”.
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